sábado, 29 de janeiro de 2011


HEY ANOS 90, CHARRETE QUE PERDEU O CONDUTOR!

Hoje fui a Banca da Rosinha em frente ao CCA (amiga de long time) comprar uma 100% skate magazine (às vezes eu compro a Tribo só que ultimamente não tenho gostado das edições) e fiquei  feliz pra caralho, a matéria principal da revista falava sobre o lançamento de um documentário do vídeo DIRTY MONEY no qual se homenageava a geração mais revolucionaria da história do skate mundial, a geração da década de 90.

Manobras, estilos, roupas (às vezes exageradamente grandes), tênis tudo era muito style na época, foi mágico o que aconteceu naquele tempo, PLAN B, 411, THRASHER 911, a base de tudo que se vê do skate atual, em minha opinião, é devido ao skate década de 90. A melhor fase da minha vida! O surgimento das melhores bandas do Estado, MTV em TV aberta, cara, tudo foi muito massa. Foi tão forte o que aconteceu que hoje os skatistas vivem num mar de rosas perto do que a gente enfrentava, nós quebramos barreiras (e às vezes construímos algumas também),  abrimos espaço, estruturamos o skate local para a nova geração.
Antônio, Kokada e Kookimoto.           Foto: Glaucia Vilhena.
Fico extremamente feliz em ter feito parte dessa turma, e ajudado a evoluir o skate local. Lembro das conversas que a gente tinha sobre como seria o skate com o passar dos anos, quem estaria na ponta andando muito, quais as bandas que continuariam tocando. Nós fazíamos por nós mesmos, agitávamos a city, streetamos, organizamos campeonatos, festas (rockadas, piseiros ou como você quiser), sem apoio de ninguém, quando  aparecia ou queria se enturmar ou era em época de campanha política.

Macapá era puro rock and roll, nossa que tempo bom!!!

Hoje não vejo muita iniciativa dos skatistas da ativa, sempre q acontece alguma coisa é por que alguém q fez parte daquele tempo se organizou e fez o corre. Nós não fomos os melhores skatistas de MCP, não tínhamos as melhores bandas, não tirávamos manobras impossíveis (mais impossible sim! rsrsrs) mais vivemos intensamente aqueles anos, tínhamos ATITUDE, coisa que falta em alguns skaters agora. As garotas que faziam parte a galera eram maravilhosas, Aline, Rebecca (Kal), Dau, Lê, Christyane, Kaline, Cinthia,... nossa... mulheres com conteúdo encefálico de altíssimo grau. Amizades que serão pra vida toda; Guga, Eltão, Anselmo, Guiga, Elder, Rita, Lorena, Ari, Renato, Nete, Quinho, Boy de Santana, Rafel Myjey, Rafael Boy de Belém, muita gente.

Fizemos a nossa parte, escrevemos nossa historia e ainda estamos andando de skate, não como antigamente, não com o mesmo gás, mais sempre com o mesmo amor, desejo aos atuais skaters na city que suas historias sejam recheadas de coisas positivas, manobras empolgantes, amizades verdadeiras e sonhos realizados. O tempo de vocês é agora, a hora e já, então aprendam com os nossos erros, visualizem em suas cabeças pensantes  vocês despontando no skate, vencendo campeonatos e levantando o nome do lugar de onde vieram com orgulho e sejam sempre boas pessoas, eu acho muito legal, massa pra caralho ser um bom skatista, porém é muito melhor ser reconhecido como uma boa pessoa, um cara gente fina.

A todos os amigos dos anos 90 um abraço, vocês já estão com os nomes marcados na historia do skate no nosso estado e nunca serão esquecidos.

TEXTO ESCRITO AO SOM DE UM AR CONDICIONADO ELETROLUX CICLO/FRIO 7500 BTU’S.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011





PURA AVENTURA!

Quem já ouviu falar em Marcelo Gervásio Silva ou melhor Marcelo Pedal Verde! Esse cara é um aventureiro nato, já esteve de passagem aqui pelo nosso Estado no ano de 1993, porém naquela época suas aventuras eram realizadas em cima de um bike.

Hoje, alguns anos mais tarde trocou a bike por um skate, mas não é qualquer skate, é uma adaptação feita por ele próprio de uma mini prancha de surfe junto à seis rodas de skate.

Marcelo, que é filho do cineasta Hélio Silva, nasceu no Rio de Janeiro e encontrou em casa a liberdade que precisava para desenhar um futuro que hoje se orgulha de ter conquistado. 

Nascido e criado em Copacabana onde finca residência até hoje, ele se prepara para dar inicio a  sua nova jornada partindo de Oiapoque (Fronteira entre Brasil e Guiana Francesa) a Ushuaia (a cidade argentina do fim do mundo) quebrando assim quatro recordes mundiais.

Mas nem só de recordes vive Marcelo, como ele mesmo conta a cada cidade vive uma história, conhece pessoas, passa por cada situação... e além de coragem leva sempre consigo fotos e dvds de sua tragetória pelas estradas.

Marcelo Pedal Verde conta com apoio da CBSK - Confederação Brasileira de Skate, que oficializou a jornada, com acompanhamento médico de Adílson Camargo, que cuida da saúde dos jogadores do Fluminense, e da supervisão do laboratório de robótica da PUC/RJ que ajudou o skatista a se munir de tecnologia de ponta para o desafio.

Por falar em apoio da CBSK, ele tem como uma das missões mapear as pistas de skate e associações de skatistas pelas cidades por onde passará, ou se for o caso levar à CBSK os pedidos e reclamações de uma galera que tem o um grande amor pelo carrinho e infelizmente é desassistida, pelos  seus governantes. 

Quem quiser um pouco mais de informação sobre o Marcelo Pedal Verde e suas aventuras visite o blog do cara - marcelopedalverde.wordpress.com

A família Na Base Skateshop deseja ao seu mais novo membro aventureiro muita sorte e sucesso!

*Texto original: www.nabasesktshop.blogspot.com