terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Material Avulso






STREET da VELHARIA II



Tretas, contusões, piadas, camaradagem e muito skateboard. Esses foram os ingredientes do Street da Velharia II, dia 18 (domingo), esse ano foi um pouco mais organizado levando cerca de 60 skatistas, número esse que podia ser maior, pois tivemos um grande número de faltosos por parte da galera Old School. Mas um ponto positivo é a grande quantidade de skatistas “novatos” que tiveram a disposição de andar de carrinho com essa galera barateira!

Esse ano tivemos o cuidado de documentar tudo em foto/vídeo, Ricardo Kokada (vídeo), Daniel Nec (vídeo), Polly (fotos), dentre outros estavam captando imagens a todo instante. E apenas para constar, não tive acesso a nenhuma foto da galera, as fotos que estão nesta postagem foram cedidas pela Polly e o Edgar. Se alguém tiver a gentileza de ceder algumas imagens é só me enviar.

A saída prevista para 15h teve que ser adiada para as 16h, como sempre a galera da ressaca demorou a acordar no domingão. Concentração tradicional na Av. FAB, mais precisamente na casa do Ronaldo, de lá fomos para o casarão ao lado do colégio Tiradentes, lá fizemos uma sessão rápida e especialmente nostálgica. 

O casarão foi uma verdadeira escola para duas gerações de skatistas, a dos 80´s e a do começo de 90´s. A única parte skatável era a rampinha (e olhe lá, rsrsrs), mas foi o bastante para o Antônio Malária tirar um heel Flip mais estranho que vi na minha vida! Eu como sempre me lasquei na primeira manobra, com isso meu destino desde então foi apenas empurrar, empurrar e tirar um barato.

O tempo era escasso então seguimos descendo a Av. FAB, e lá estava eu empurrando e conversando com o Baratinha, quando de repente, um táxi enquadrou a nossa frente e tocou uma música para o Baratinha... O amor é liiindo, tão liiindo... rsrsrs. Não vou entrar em detalhes, mas meu brother que foi engraçado FOI!

Chegamos na Climed, logo a calçada foi destruída com ollies, nollies e hardflips. O cansaço já era visível devido à ótima forma dos “atletas”, na verdade a sessão naquela calçada é para poucos. Mas o que mais nos interessava era o enquadro que o nosso brother levou. Já era 17h, seguimos então para a Praça da Bandeira.


Égua doido nem consigo descrever a emoção de estar na Av. FAB, empurrando em frente ao CCA com mais de sessenta skatistas! Nessa ocasião eu senti que todos estavam ali por amor ao skateboard, empurrando e contando histórias, vendo que aqueles garotos estavam interessados em saber como era o skate Old School em Macapá.

A sessão foi frenética na Prç. da Bandeira, a galera se dividiu pela praça e assim foi pelo final da tarde. O Dandio inventando manobra nas bases dos mastros, o Caitinha metendo a cara no quarto degrau, o Latino tentando um 360° de cima do palanque. E assim ficamos por lá, a essa altura a maioria estava exausto e eu todo quebrado... rsrsrs.

Antes do anoitecer fomos para a Praça do Côco, que foi reformada e mais parece uma Skate Plaza de tão skatável que ela é. O ponto negativo é que como toda obra superfaturada, o material empregado nela é de péssima qualidade, ou seja,  o cimento é só areia!

Resumindo essa sessão, foi o local onde saiu mais manobras e foi onde todos se quebraram. Ao cair da noite cada um foi para o seu lado, saldo do dia: um domingo do caralho! Espero que no ano que vem possamos chegar ao número de cem skatistas para fortalecer o esporte, lógico que em Macapá temos bem mais do que esse número, mais o difícil é mobilizá-los em torno de um bem comum, o skate forfun.

Veja o vídeo dos melhores momentos: