quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Material Avulso






MINI-RAMP

Égua moleque tú é doido da preguiça de escrever... ops, alguém leu isso!? Tenho que aprender a não escrever meus pensamentos!

Então, vejamos, hummmmm, rosquinhas...

Em uma época “tão tão” distante nos anos 90, o sonho da maioria dos skatistas era ter uma mini-ramp em casa. Lembro que a primeira vez em que vi uma foi em 91, eu tinha oito anos, foi na casa do Rico e nesse dia peguei trinta milhões de quedas e me machuquei todo, mas depois daquela sessão uma coisa não saía da minha mente e era que ainda ia ter uma MINI-RAMP em casa.

Em outra época não tão distante em 2001, meu sonho se tornou realidade. Eu e alguns amigos construímos uma mini-ramp em um corredor pouco usado da casa de minha mãe. Mais quedas e hematomas a parte, foram bons tempos, muitas janelas quebradas e manobras aprendidas! A rampa durou alguns meses, pois precisei usá-la em um skate-treino na Praça da Conceição.


Agora entrando no mérito da questão, vou falar sobre a correria da AMASK - Associação Macapaense de Skate, que era justamente uma Mini-ramp. Depois de insistentes e perturbadores pedidos do skatista e presidente Janjão, o projeto foi patrocinado pela SIMIS – Secretaria de Mobilização e Inclusão Social, com o dinheiro liberado, madeira comprada e sem mais delongas mãos-a-obra!


Fui recrutado para projetá-la (porque nem sei serrar!), o local foi a casa do brother Rodrigo Verme (outro fissurado em mini-ramp), e milhares de pessoas convidadas a ajudar, não preciso falar que ninguém foi (aparecia uns e outros).

A equipe se resumiu a três pessoas eu, verme e janjão. Planejamos a construção para um final de semana.

Os talentos foram logo aparecendo o Janjão ensinou e o Verme aprendeu a serrar e para seu azar teve que serrar 90% da madeira! Fiquei com a tico-tico que pela a qualidade cortava 10cm a cada 1min e assim começamos a construção da perseguida.

1º DIA – Dia lindo sem nuvens e trabalho a fazer, porra nenhuma, rsrsrs... Quando começamos a cortar a madeira caiu uma chuva demais estranha.

Mas como somos crianças criativas arrumamos outro esporte para nos distrair, quando a chuva passou já estava escuro e a madeira molhada, então tomamos uma cachacinha e seguimos cada um para o seu rumo.

2º DIA – Quando cheguei os trabalhos já estavam adiantados, cortamos bastante madeira, mas a falta de pessoal nos atrasava cada vez mais.

3º DIA – No domingo  ainda estávamos cortando madeira! Mas começamos a montar um dos oito módulos da mini-ramp. Nem fiquei muito tempo, pois fui pra casa curtir uma ressaca.

4º, 5º, 6º DIAS – Montamos os módulos e cortamos mais madeira que faltava para o cooping.

7º DIA – Muito bem caros amigos o que era uma coisa de três dias durou uma semana. Finalizamos o cooping depois de muito stress. Começamos então a fase de encapar a rampa, quando se deu a última e derradeira martelada já estava rolando as primeiras manobras.

E foi nessa hora que presenciamos um fenômeno, que o foi o aparecimento de vários skatistas para fazer uma sessão! rsrsrs. Andei pouco, pois estava cansado e meu pé estava trincado (resultado de duas torções consecutivas do mesmo pé), fui embora pra casa. 

Nesse meio tempo que construímos a rampa, reparei que havia um ponto comercial na frente da casa, conversei com a mãe do Rodrigo Verme e aluguei para montar um bar, isso mesmo um bar!

Montei o bar em sociedade com um amigo. A rampa tinha prazo para sair da casa, pois era um local provisório. O bar e a mini-ramp ficaram por três meses, esses de muitas sessões e biritadas!

Veja o resumo dos melhores momentos: