quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A cara da riqueza.

Eae galera, infelizmente o blog tá desatualizado. Mas o motivo é ótimo, estou criando um Portal de Notícias especializado em skate na região Norte do Brasil. Peço desculpas pela demora no conteúdo do Blog, em breve postarei algumas novidades por aqui! Jah Bless

sábado, 7 de julho de 2012

DC SKATE TOUR 2012


Ocorrerá entre os dias 07 a 15 de julho o "DC Skate Tour 2012", estão na equipe os skatistas Alex Carolino, Bruno Aguero, Carlos Iqui, J.P Dantas (Anjinho), Tiago Lemos e Ademar Lucas.

A Tour passará por Brasília e Goiânia. Em Goiânia a ação será realizada no evento Crew Attack, na pista do Itatiaia, onde os skatistas da equipe DC Shoes vão prestigiar o evento, além de fazer uma sessão com os locais. Toda a Crew vencedora do campeonato será pré-qualificada para o DC King of São Paulo 2013.

No período de 9 de julho até 15 de julho a equipe segue em direção a Brasília onde vão andar pelas ruas da capital brasileira, captando imagens para o vídeo oficial do tour.

No dia 14 de julho é a vez da Funhouse Skatewear receber a equipe DC Shoes para um sessão de autógrafos, e logo após a visita os atletas seguem em direção ao Setor Bancário para fazer uma sessão com os locais.

"A realização do DC Skate Tour na região centro-oeste promove o skate, trazendo novos adeptos ao esporte, além de movimentar a cena do skate local", diz Robson Reco, gerente de marketing da DC Shoes.

Serviço:

Dia 07/julho: Sábado 11h - Goiânia - Sessão de autógrafos na Ambiente Skate Shop e na sequência toda a equipe vai em direção ao Goiânia Crew Attack que vai rolar na pista do Itatiaia.
Endereço Ambiente Skate Shop: Rua T-30, Qd. 107, Lt. 16, St. Bueno - Goiânia-GO.

Dia 14/julho: Sábado 13h - Brasília - Sessão de autógrafos na Funhouse Skatewear e na sequência toda a equipe faz uma brincadeira na quadra da "Conic" que fica em frente da Funhouse.
Endereço Funhouse Skatewear: SDS Bloco E Lojas 11/15 Brasília-DF.


Release enviado por:
Mkt Mix Assessoria de Comunicação

NOTA DE FALECIMENTO



O skatista brasileiro Laurence Reali faleceu na noite de ontem, vítima de um acidente de moto. O skate do brasil perdeu não apenas um profissional, mas um ser humano surpreendente, carismático e humilde. Valeu "Toco", por tudo que ensinou para o skatistas nessa sua passagem pela terra.


Segue abaixo uma entrevista feita em 2008 para a revista 100% Skate:

LAURENCE REALI - OLHO NO OLHO

“Aprendi que devo conversar sempre com olho no olho. É onde você se mostra por inteiro. A pessoa se entrega pelos olhos”
Dizem que os olhos são a janela da alma. Laurence Reali sabe muito bem disso, e adota a filosofia do olho no olho como única maneira de diferenciar falsidade de sinceridade. Não é mera retórica: em uma hora de entrevista, tudo o que ele disse foi olhando fixamente nos meus olhos. O skatista de Guarulhos (SP) concilia talento e humildade na construção da sua trajetória, marcada por imagens de impacto, com notória predileção por encarar picos altos.
Ciente do seu papel como skatista profissional, enche a boca para falar das obrigações que a carreira exige. A principal delas: transmitir uma boa imagem do Skate, principalmente para os leigos. Abraça a causa sem titubear, com a mesma convicção que o levou, ainda adolescente, a pedir demissão de um trabalho e dizer “daqui pra frente, meu serviço é o skate”. E não tenham dúvidas: disse isso olhando nos olhos.

Laurence Reali Rodrigues,
24 anos, 
12 de skate,
Guarulhos (SP),
Patrocínios: Lost e Fire.



Qual foi o melhor momento na sua vida de skatista?
Toda vez que consigo executar uma manobra num pico que estou olhando faz tempo. Vou lá e não consigo voltar a manobra, ou vejo que é muito difícil e decido treinar mais (a manobra), para chegar bem mais preparado. São em momentos como esse que eu me realizo como skatista.

Mas se tivesse que falar em apenas um momento...
Aqui na minha entrevista tem uma borda de 17 (degraus), que desde moleque eu passo por ela e digo “essa borda dá pra descer”. A calçada de cima é muito ruim, a volta é muito crespa, mas mesmo assim dizia: “ainda vou tentar descer essa borda”. Agora, nesse ano, fui bem mais preparado mentalmente e desci a borda de boa. Foi uma realização como skatista.

Pensando no futuro, o que você projeta como um momento ainda melhor que esse?
Minha vontade é viajar bastante pra coletar imagens. Quero andar de skate na Europa e fazer um trabalho legal como o que já venho fazendo nas ruas do Brasil. Essa é a minha próxima meta: andar de skate fora do país.


No seu promo, você diz que força de vontade e “não ter limites” são as chaves para ser um bom skatista. O que mais?
Paciência, muita determinação, força de vontade. Porque não é fácil, não dá pra aprender manobras do dia pra noite. É preciso calma. Têm aquelas manobras que te atraem mais, e aí você vai treinando, até aperfeiçoá-las. Ninguém nasceu sabendo. É definir as coisas que você mais gosta e ir em busca delas. Pra mim skate é isso.

Falando novamente do seu promo: você diz que o skatista ou será técnico ou será agressivo, e que o skatista técnico tem a vantagem de expandir sempre. Isso significa que o skatista agressivo não evolui da mesma maneira?
Não, pelo contrário, os dois evoluem. O cara agressivo escolhe lugares mais de impacto: ele não vai dar uma manobra tão difícil, mas ele vai andar num pico difícil. Já o cara técnico tem mais opções de manobra, mesmo que ele demore pra acertar a manobra. Pra mim, ser técnico é mais vantajoso porque me dá mais prazer, fico ali tentando, e quando acerto é aquela sensação de “nunca pensei que ia voltar essa manobra”. Mas acertei, e pareceu ser fácil. As manobras têm que parecer fáceis, não adianta só acertar. Tem que fazê-la ficar bonita.

Do jeito que você definiu, descer uma borda de 17 de noseslide é típico de um skatista agressivo...
Com certeza. Como eu estava fazendo fotos pra minha entrevista, tentei mostrar algumas coisas agressivas, que já estava guardando, e misturar com meu lado técnico. Um skatista completo tem que mesclar agressividade e técnica. Pra ser um skatista profissional, influenciar a molecada, tem que ser um cara que anda em transição, na rua, pista, sempre com o skate no pé, andando constantemente. É mostrar sua evolução como skatista. Quando vou a algum lugar, as pessoas estão esperando alguma coisa de mim. São pessoas que não andam comigo no dia-a-dia, mas me acompanham pela mídia. E elas vão tirar opinião daquele momento, quando estiverem me vendo ao vivo. A opinião será formada na hora. Aí eu penso: “se eu andar pouco agora, é o que vou deixar de imagem nesse lugar. E se eu andar bem, quando voltar vão esperar ainda mais de mim”. Então eu prefiro andar de skate, prazerosamente, ao invés de ficar fazendo “naipe”. É fundamental transparecer que tenho skate no pé, pois sou um skatista profissional.

Você é profissional há quatro anos. Como você analisa seu amadurecimento como Pro?
Quando eu ainda era iniciante, já andava com uma galera que era profissional. Eu morava em Guarulhos (SP) e conheci o Marquinhos e o James BamBam, que era Pro e já tinha uma influência no meio do Skate. Ele conhecia muita gente, e os amigos dele iam pra Guarulhos andar e também faziam amizade comigo. Conheci o Mamá, o Dandi, o Gordo, o Alex Carolino, etc. Depois, quando trombava esses caras nos eventos, eles vinham e trocavam idéia, afinal eles eram amigos do meu amigo. Isso foi uma vantagem no meu amadurecimento, pois via a postura dos caras, o modo como eles tratavam as pessoas. Percebi que tratar bem as pessoas era fundamental.
Daí eu entrei na Drop Shoes, e eles me colocaram nas turnês da marca, mesmo sendo amador. Na época poucas pessoas tinham essa oportunidade: ser amador e viajar para eventos junto com os profissionais.

Aí você teve a oportunidade de andar junto com o Gugu, Wagner Ramos, etc. Isso despertou seu interesse pelas transições?
Eu já gostava de andar em transição, mas não tinha muita oportunidade de mostrar esse meu lado. Como só apareciam coisas minhas na rua, as pessoas criaram essa imagem: “o cara é muito da rua”. Só que gosto pra caramba de andar em minirrampa e transições. Nessas turnês rolavam muitas demos em minirrampas, bowls, e os caras andavam muito em transições. Eu achei legal, era minha chance de aprender mais, pois eu já gostava, só não tinha tanta base quanto eles. Aí eu voltava pra casa, andava com meus amigos do street, mas falava: “à noite vamos pra minirrampa”. E levava meus amigos do street pra aprender a andar em minirrampa. Quando eu voltava pra andar com a equipe nas turnês, já estava andando melhor, e o Wagner (Ramos) falava “nossa Laurence, não acredito que você está acertando isso!”

Eles também te davam conselhos sobre campeonatos?
Quando era amador eu nunca fazia linha de campeonato, mas mesmo assim me dava bem. Quando passei pra Pro, foi o contrário. Dividia o quarto no hotel com o Wagner e nós combinávamos de entrar no campeonato com uma linha feita, pois sabíamos que se não fizéssemos isso os caras iam nos “fritar”. Aí nós elaborávamos as linhas, e às vezes um montava a linha do outro. Tanto o Wagner, quanto o Gugu, o Gordo, mesmo sem eu pedir, automaticamente eles já me davam uns toques. E eu, como bom malandro, já assimilava rapidinho. E assim eu aprendi a ser um skatista mais completo. Gosto de andar em campeonatos, gosto de andar em transição, gosto de andar na rua, que é o que faço de melhor. Andar na rua é sentir-se livre em meio a uma selva de pedra. Pegar o skate, sair remando no meio dos carros, no corredor junto com os motoqueiros, e as pessoas sem entender nada. Eu olho pra trás, dou risada e vivo minha vida como skatista.

Além de andar bem, quais outras atitudes são importantes pra um profissional?
Tem que tratar as pessoas bem e incentivar o próximo a querer andar de skate. Sabe aquele tiozinho que fala mal de Skate? Tem que colocar um ponto positivo na cabeça dele, para que ele fique refletindo: “aquele menino tem razão, o skate não é uma coisa de maloqueiro, é um esporte valorizado, com futuro”. E temos que incentivar os menores, pois eles são o nosso futuro. Num campeonato, eles com certeza vão perguntar algumas coisas, e tenho que dar uns toques, por menores que sejam. Até pelo respeito ao ser humano. O mínimo que se pede de um skatista é passar uma boa imagem do skate. Passar o skate pro próximo, e passar bem passado!

É comum o discurso da importância da humildade, e já li você mesmo falando sobre isso. Como você transmite humildade pro seu fã?
A humildade só é transmitida através dos olhos mesmo. Eu aprendi que devo conversar sempre com olho no olho. É onde você se mostra por inteiro. Se você demonstrar medo, a pessoa vai perceber. Se você demonstrar coragem, ela também verá nos seus olhos. A pessoa se entrega pelos olhos. Pra diferenciar os falsos dos sinceros, tem que prestar atenção nos olhos. E isso eu faço com o público do skate, olhando no olho mesmo, pra que tenham certeza que estou falando a verdade.

Você tem o seu sobrenome tatuado no peito. Como é a relação com sua família?
Quando eu tinha 15 anos meus pais se separaram. Mas antes disso, minha casa sempre foi um lugar cheio de pessoas. Meu pai, minha mãe, minha irmã, e eles sempre recebiam muitos amigos, além dos meus amigos também. Era uma família muito ativa. Um dia eu estava voltando do colégio e minha mãe estava indo embora. Fiquei sem saber o que fazer. Falei pra ela: “mãe, vou ficar em casa, não sei pra onde você está indo”. Na hora nós conversamos por cima, e só depois ela me explicou o que estava acontecendo. Eu não quis questionar ninguém, nem meu pai, nem minha mãe. Cada um sabe o que faz e nada é por acaso. Enfim, escolhi ficar com meu pai, na casa onde sempre morei. Minha irmã casou e também saiu de casa. Ficamos eu e meu pai. E foi muito bom, pois na infância não me dava bem com ele... Meu pai bebia muito... Nessa época eu estava viajando muito para os campeonatos amadores e tal, e passava muito tempo longe de casa. Quando voltava, muitas vezes vi meu pai passando mal, e tive que correr com ele pro hospital. Foi aí que comecei a me preocupar mais com meu pai, e ele também começou a perguntar das minhas coisas. Hoje em dia nós conversamos muito mais, ele está parando de beber. Meu pai é ourives, tem um dom: ele consegue fazer qualquer tipo de jóia. Pode escolher o anel mais “encanado”, ele faz! Na época da separação ele deixou tudo de lado, mas hoje está voltando a trabalhar melhor. Se a separação causou essa frustração nele, por outro lado nos aproximou, como pai e filho.

E a relação com sua mãe?
Vejo muito pouco minha mãe. Ela mora no interior. Minha família é meu pai e eu. Ando de skate, o skate me sustenta, e hoje em dia o sustenta também. É isso: minha família é meu pai, minha mina e as pessoas que acreditam no meu potencial.

Você teve algum outro trabalho além do skate?
Eu sempre fui um moleque agilizado. No começo, andava com o skate emprestado dos camaradas. Minha mãe, vendo meu interesse, comprou um skate pra mim. Na mesma semana um ônibus quebrou esse skate. Eu não poderia pedir mais 100 reais pra minha mãe, então arrumei um trampo. Falei com um mecânico, amigo do meu pai, e trampei dois meses com isso. Lavava peças, auxiliava o Elias (mecânico), prestava atenção e aprendia. Foi lá também que aprendi a dirigir: ficava brincando com os carros dos clientes, quando eles iam almoçar (risos). Peguei gosto pela coisa. Se não fosse skatista profissional, queria trabalhar na área de mecânica. No final de dois meses, peguei o dinheiro e comprei um skate novo. Agradeci o Elias, disse que não precisava mais do serviço. Dali pra cá, meu serviço é o skate.

Antes do skate, você praticava esportes?
Joguei futebol de salão e campo. Mas comecei a procurar esportes individuais. Fiz vários tipos de esportes na escola: atletismo, ginástica olímpica, tênis de mesa, etc. Eu tinha um bom conceito na escola por causa disso, apesar de ser bagunceiro. A Diretora gostava de mim porque eu trazia várias medalhas pra escola. Mas continuei procurando outro esporte individual, que dependesse totalmente de mim, em todos os sentidos. Tinha que ser um esporte único. E quando conheci o skate, falei: “é o meu esporte”.

O que você acha que pode ser feito para tornar o Skate no Brasil ainda melhor?
As empresas têm que valorizar mais seus atletas. E os skatistas têm que se valorizar mais também. Tem skatista que não se valoriza, que se vende por muito pouco. Entra na marca mesmo sabendo que vai ganhar pouco, sendo que a marca tem muita grana. Se não tivesse nenhum skatista que aceitasse ganhar pouco, as marcas teriam que pagar melhor. Porque uma marca sem o skatista não é uma marca de skate. Quem faz a marca é o skatista. É o espelho, o marketing, o principal é o skatista. Não adianta ter uma marca e não ter quem a represente, ter só roupa pra vender, mesmo que sejam produtos bons. Tem que ter um skatista pra representar bem.

Você construiu uma imagem de skatista que gosta de manobrar em obstáculos altos. Como nasceu isso?
Eu via os vídeos e os caras andavam em picos altos. Era um incentivo pra tentar também. Eu treinava muito ollie. Além disso, moro em Guarulhos, área do Marcos Morto, que tem um ollie gigantesco. Andava com ele, quando ainda era bem moleque, e ficava vendo ele dar ollies muito altos. O BamBam também, o ollie de switch dele é mais alto que o da base. E como eu andava com eles, isso puxou minha evolução, tinha que treinar também, porque queria andar nos mesmos picos que eles. Aí o Cezar Gordo “pé de mola” também colava na área, e sempre fazia alguma manobra que eu nunca tinha visto. E eu falava “nossa, que manobra da hora”. Quando ele voltava, eu já estava dando a manobra dele. Esse foi o começo da evolução. Via os caras dando as manobras e tentava também. E assim aprendi a andar em lugares altos.


Está filmando pra algum vídeo?
Comprei uma filmadora, e agora filmo tudo o que faço. Tenho várias imagens registradas, e como é uma filmadora boa, tenho condição de passar imagens pra alguém que esteja editando um vídeo. Se a pessoa se interessar, pode usar. Assim não preciso ficar saindo de imediato, fazendo as coisas em cima da hora. Mas também curto muito sair pra filmar com os videomakers profissionais, até porque assim aprendo com eles.


O circuito Pro começa esse final de semana, com o campeonato de Madre de Deus. Por que você não está lá?
Eu até gostaria de estar lá, mas como estou fazendo a matéria pra revista, tenho andado em picos difíceis, que me obrigam a ficar descansando três dias depois de uma sessão, com muita dor muscular. São picos que tenho que ir totalmente focado, pra evitar o erro. Skate é certeza! Ainda mais quando vou andar na rua... Não tem preliminar pra aquecer, é agora! Teve picos que achei que seria fácil e foram bem difíceis. Já a borda do noseslide, fiquei de boa, no outro dia estava pronto pra outra. Mas, em compensação, teve uma semana que tomei um “capote”, levei uns pontos na cabeça e fiquei uma semana sem andar. Enfim, compensa mais fazer uma matéria pra revista, completa, com skate legal, do que ir numa competição e andar um minuto.


Quais os planos pra 2009?
Pretendo conseguir mais patrocínios, para conseguir mais material e assim andar ainda mais de skate. Material é essencial pro skatista. Quero também evoluir mais como skatista e como ser humano.


Matéria publicada na CemporcentoSKATE # 01 - ANO 14 em 2009.

sábado, 26 de maio de 2012

SAÚDE


Nome:Thiago Zanoni Neves "Pino"
Cidade: Guarulhos/Sp
Profissão: Fisioterapeuta
Blog: Skate Saúde
Atualmente desenvolve projetos de estudo para recuperação e prevenção de lesões em skatistas de diferentes modalidades.

MANGUITO ROTADOR E O SKATE

As lesões em membros superiores a cada dia que passa vem ganhando mais espaço na carreira dos skatistas. Fortes traumas diretos e seguidas quedas de própria altura acabam gerando diferentes tipos de lesões  que acabam trazendo grande preocupação.

Uma das mais comuns e que trás sérios problemas é a lesão do manguito rotador. O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelos músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso, Redondo menor e Subescapular. Esses músculos cobrem a parte anterior, a superior e a posterior da cabeça do osso do braço (Úmero). A função deles é fazer a rotação do braço e manter o osso do braço bem conectado à escápula. A lesão é uma distensão ou ruptura dos tendões desses músculos. No caso do skate a lesão ocorre por algum trauma, como amparar uma queda com o braço ou cair sobre o braço, mas em casos gerais geralmente ela está associada a degeneração ligada à idade ou a falta de irrigação sanguínea nesses músculos.

Os sintomas mais comuns são dores na região do ombro que as vezes pode irradiar para o braço, fraqueza e perda do movimento do braço, especialmente em movimentos acima da linha da cabeça. O diagnóstico médico é baseado no exame clínico e confirmado através de exames de imagem como a ressonância magnética. O tratamento depende da gravidade da ruptura e da extensão da lesão, e vai desde repouso e imobilização, passando por medicação e fisioterapia até o procedimento cirúrgico. A recuperação total depende da gravidade da lesão e do tipo de tratamento. LEIA MAIS...

TALENTOS


Nome: Hugo Da Silva Sacramento
Apelido: Sujinho
Idade: 15 anos
Tempo de Skate: 3 anos e meio
Base: Regular
Cidade: Santana/AP


1 - Eae sujinho, explica como foi o começo no skate?
Comecei a andar por influencia do meu irmão, no começo eu não tinha skate, andava no do meu irmão quando ele cansava de andar (hehe), e no de quem me emprestasse pra poder andar. Um tempo depois consegui montar um skate só com peças usadas e mais um tempo depois ganhei um skate novo, andávamos nessa época eu meu irmão, e um amigo dele e com alguns da antiga aqui em Santana. Tempo depois a galera foi parando de andar, daí fiquei basicamente andando muitas das vezes sozinho, com o skate do meu irmão pois lá estava eu sem skate de novo. Apesar de morar em Santana sempre andei com peças boas, só com apoio do “IrmãoTrocinio”(patrocínio e apoio do meu irmão, hehe). Santana não tem praças ou um lugar adequado pra andar de skate, por isso temos que andar no que tem.

2 - Morando em Santana, você teve uma escola muito boa na rua. Você consegue ter a mesma base em obstáculos de pistas?
Não ando muito bem em pista, mas por ter andado grande parte do tempo na rua quando chego em uma pista pego o jeito rápido. Na real não curto muito pista, mas ando de vez em quando na que tem em Macapá por ter obstáculos diferentes. Curto mesmo andar na rua, onde sempre tem um pico diferente e legal de se andar, basta procurar. (hehe)

3 - A sua geração vem com uma carga de "privilégios" muito forte, no caso, pistas, peças, eventos. Você têm uma visão futura sua dentro do skate?
Minha visão futura é viver de skate, poder viajar só pra andar de skate, tirar fotos e curtir por ae, conhecer outros países, e os campeonatos serão preciosos pra mostrar meu skate e meu potencial, principalmente aqui no norte onde o skate não é tão apoiado, para ai sim poder ir andar lá pro sul e centro-oeste onde acontece realmente a cena do skateboard nacional , onde os campeonatos com os skatista mais conhecidos nacionalmente acontecem, e com boa premiação e onde rola a mídia como vídeo e foto e revistas.

4 - Tem as manobras preferidas, as que estão na base e as que impossíveis. Tu tens uma rotina de treino, ou deixa as manobras virem naturalmente como mensagens do além?
Manobras preferidas, tenho o nollie 360 flip, fs 50-50 to fs big spin e o switch fs 360. Essas são as principais e sempre na base. Rotina de  skate eu tinha até ficar em umas matérias(haha), e um vídeo do Jamie tancowny antes da session pra inspirar. Curto andar com o gustavinho, jr baratero, Andrio entre outros, curtia andar também com o nitai, wakazama e o Vitor dias que tão meio parado.

5 - Como é ser o Barão da Borda na categoria Iniciante?
É uma sensação muito boa ter ganho o barão da borda :D e pretendo defender esse titulo enquanto não passar pra amador, apesar de não ter achado que andei tão bem quanto posso, fiquei feliz com as manobras que acertei e quando acertei o Bs Smith como ultima manobra nas eliminatórias. Meu objetivo principal era participar e me divertir e consegui isso, ganhar foi apenas conseqüência do treino e da evolução do meu skate.

6 - Para terminar deixe um recado aos #sujinhos Crew.
Queria agradecer a AASKT e a NA BASE skateshop pelo evento, apesar de faltar um pouco mais na organização, o evento foi bom de mais, galera se divertindo e andando de skateboard. Agradecer também a todos que me apóiam, meu irmão que continua me “patrocinando” e acreditando em meu potencial. E se alguém mais quiser me apoiar tbm será bem vindo :D parabenizar a todos que correram no evento e aos que prestigiaram, também ao gustavinho e Ivandro da #sujinhos crew que correram tbm(hehe). E também ao Blog Skate Extremo norte que dá essa força ao skate amapaense. Abraços a todos, Skate or “Diiiie” (hahaha)  SUJINHOS CREW !!!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

DESIGN, ARTS & AFINS

Nome: Rogèrio Araùjo - Nomed                     
Blog: Nomed Design & Arts                                   Idade: 32 anos                                                 Profissão: Designer    
Contatos: nomedarts@gmail.com ou nomedarts@hotmail.com 
Cidade: Monte Dourado/PA, atualmente mora em Macapá/AP







MP3

Nome: Adnoel Pinheiro. 
Idade: 26 anos.
Blog: Fecal Brother
Jornalista apreciador de rock´n roll  e quadrinhos.




Inaugurando a sessão musical do blog do meu amigo Kookimoto, eu lhes apresento Amusement Parks on Fire.
Banda criada em Nottingham, Inglaterra, liderada por Michael Ferrick (Guitarras e vocais) na qual nos traz altas doses de indie-rock aliados ao shoegazer da década de 90. Esse álbum lançado em 2005 Self  Titted é o álbum de estreéia da banda e nos traz canções primordiais. Destaques para: Venus in câncer, Eighty eight e Venosa.


Chillwave é o adjetivo usado para designar as bandas quem vem surgindo no cenário  alternativo eletrônico mundial.  Músicas amarradas, preguiçosas, nostálgicas e por vezes psicodélicas caracterizam essas bandas.  Small Black, Memory Tapes, Animal Collective são outros exemplos.
"Underneath the Pine" é o nome do segundo trabalho de Chaz Bundick lançado em 2011, homem por traz do Toro y Moi. Esse EP traz canções comportadas e cheias de sobreposições. Vale a pena baixar e conferir.